Venom: Tempo de Carnificina

05/10/2021

Venom 2 estreou em algumas partes do mundo e o Nerd à Vista já assistiu. Lembrando que o primeiro filme do simbionte foi lançado em 2018 com opiniões adversas. Um dos principais vilões do universo do Homem Aranha, se não o maior, teve um filme solo com uma história de origem totalmente desconecta do universo cinematográfico do Homem Aranha.

Sendo a Sony a detentora dos direito de Homem Aranha e seu universo, e com o Homem Aranha emprestado para a Marvel, Venom chegou às telonas sem nenhuma ligação com o aracnídeo. Mesmo assim o filme teve seu valor e entregou um bom entretenimento repleto de violência soft e piadas ao estilo Deadpool.

Confira a crítica do Nerd à Vista sobre o segundo filme de Venom!

Tempo de Carnificina

No primeiro filme de Venom eu tive a impressão de que eles destoaram completamente do clima e enredo do personagem. Afinal, Eddie Brock é um cara amargurado e vingativo e não o "bundão" que vemos no filme. As piadas desnecessárias e os diálogos mentais com o Venom chegam a ser cansativos. Esperávamos ver algo diferente em sua continuação.

Mas, Venom: Tempo de Carnificina, fez questão de introduzir ainda mais a comédia pastelão nas telinhas, do meu ponto de vista, transformando um personagem conhecido pela violência e certa maldade em um perfeito palhaço.

E quando digo de ser palhaço não estou falando de Eddie Brock, falo do próprio Venom que chegou ao ponto de ir numa balada depois de se vincular de Eddie, com direito a colares luminosos no pescoço e discurso de bêbado no palco da balada.

Apesar disso temos Woody Harrelson no papel de Cletus Kasady o hospedeiro do filho de Venom, o Carnificina. O papel caiu como uma luva para o ator que o interpreta com dignidade. Podemos ver nele o pleno sentido do personagem dos quadrinhos, e o que realmente queríamos ver no papel de Venom.

Mesmo assim o filme curto dá pouca relevância ao contexto do personagem de Woody, com um arco muito curto, e uma morte prematura o que impede de aproveitar melhor o personagem em futuras produções.

O filme introduz ainda o universo mutante trazendo o interesse romântico de Cletus, a mutante Shriek, que do meu ponto de vista teve sim uma introdução e uma participação mais digna que o próprio Venom e o Carnificina.

No geral classifico o filme como chato e extremamente previsível, esperava mais. No entanto, há esperança para o universo de Venom, é só você ter uma paciência e assistir a cena pós-créditos.

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